Dicas Para Controlar A Gula: Como Conseguir O Equilíbrio Ideal

Muitos especialistas costumam dizer que a gula é uma forma da pessoa perder o autocontrole. No entanto, eu diria muito mais sobre essa questão.

A gula pode ser um problema mais sério do que se pensa e que se não tratado de maneira eficiente e eficaz pode levar o indivíduo ao problema da obesidade e outras complicações de saúde.

Nesse artigo veremos algumas dicas sobre como controlar a gula, e conseguir um equilíbrio de consumo de alimentos ideal para o ser humano. Mas não esqueça: todo e qualquer esforço deve partir sempre de você mesmo.

Gula ou Transtorno da Compulsão Alimentar

De acordo com especialistas um transtorno de compulsão alimentar se existe com alguma periodicidade, não deve ser confundido com uma gula, na qual ocasionalmente a pessoa come em excesso por estar de férias, ou em outro momento qualquer de sua vida, no qual a comida seja a parte mais importante naquele momento.

No entanto, tudo em excesso é preocupante, e quando a pessoa, começa a comer de maneira descontrolada e mesmo sem sentir fome, podemos supor que algo de errado esta acontecendo com ela.

Nesse caso, se configura um transtorno alimentar, que pode evoluir para uma anorexia nervosa ou uma bulimia, que são distúrbios alimentares muito frequentes no mundo atual.

Quando o tipo de gula faz com que a pessoa se sinta vergonha diante de outras pessoas, e muitas vezes se alimenta em segredo, podemos estar diante de um transtorno em relação aos alimentos. 

Os indivíduos com transtorno de compulsão alimentar muitas vezes comem sozinhos e escondidos dos outros, mesmo que não estejam com apetite, no futuro, costuma sentir aversão à refeição que é servida na mesa.

Distúrbios emocionais como a depressão e a ansiedade nos indivíduos também podem ser característicos de algum transtorno de compulsão alimentar.

Vale ressaltar que o problema da obesidade nem sempre está associada a compulsões alimentares dos indivíduos, pois mesmos as pessoas com um peso saudável podem tornar-se um glutão (ou se render á gula).

Além disso, segundo especialistas, a maioria dos indivíduos com excesso de peso corporal não sofrem de transtorno de compulsão alimentar, embora esse distúrbio seja mais comum em pessoas que sofrem de problemas de excesso de peso corporal ou que são obesas. 

Pessoas do Sexo Feminino A Partir dos Cinquenta Anos

Segundo experts a pessoa pode ter um distúrbio de a compulsão alimentar em qualquer fase de sua vida.

No entanto, esse transtorno é visto com mais frequência em pessoas adultas na faixa etária entre quarenta e seis e cinquenta e cinco anos, e normalmente em pessoas do sexo feminino.

Os indivíduos com este tipo de transtorno alimentar que são obesos podem ter tido problemas de excesso peso corporal, quando ainda eram muito jovens, e podem ter passado pelo processo de perderem peso e o ganharem de volta, apesar dos vários métodos utilizados e dos regimes sem sucesso.

Dicas para as pessoas Aprenderem a Controlar a Gula ou o Transtorno Alimentar

 – Tente Obter Ajuda Profissional

Se a pessoa tiver um transtorno de compulsão alimentar, ela vai se sentir como se não pudesse ou não tivesse forças suficientes para poder controlar sua gula.

A primeira etapa para começar a perder peso não é fazer regime tão rigoroso quanto inacessível, mas verificar quais as questões emocionais e psicológicas que fazem a pessoa comer demais, mesmo que não tenha fome.

Nesse caso de distúrbios alimentares, a indicação é por uma psicoterapia Individual ou em grupo.

Alguns especialistas utilizam a “terapia cognitivo-comportamental, terapia interpessoal e terapia comportamental dialética”, para identificar o problema de seu paciente, e ensiná-lo a identificar os fatores que servem de gatilho para a gula bem como ajudá-lo a adquirir as habilidades necessárias para que ele saiba como lidar com problemas, ou situações de ansiedade ou estressantes.

O especialista que for tratar o caso pode combinar o tratamento com fármacos, como antidepressivos, e um medicamento que aja diretamente na perda de peso para uso em longo prazo.

Vale ressaltar que todo e qualquer programa para perda de peso de excesso de peso corporal deve ser supervisionado por um profissional capacitado para tal.

Com a obtenção de o distúrbio alimentar sob controle normalmente a pessoa deixará de ser gulosa. 

-Mudanças nos Hábitos Alimentares e Estilos de Vida

O Indivíduo que sofre de gula sempre vai precisar de um tratamento profissional especializado para superar o seu transtorno alimentar, e esse processo é algo que ele, definitivamente não poderá fazer sozinho.

No entanto, a pessoa pode contribuir com eu terapeuta se fizer mudanças simples em seu estilo de vida em casa ou no ambiente profissional, para continuar o progresso que o tratamento certamente lhe proporcionará.

O ideal é que o individuo não tenha uma grande quantidade de alimentos dentro de sua casa, mesmo que para isso ele tenha de ir ao supermercado mais vezes.

Devem também ser evitadas dietas muito rápidas ou da moda, que depois façam a pessoa engordar tudo de novo.

A pessoa deve se alimentar de um almoço com alimentos saudáveis e que lhe dê a sensação de saciedade para que não seja tentada a compensar com comidas calóricas ao fim do dia.

Tenha um plano de tratamento em mente e para isso procure contar com a ajuda de pessoas que convivem com você, sejam seus familiares ou amigos.

Consulte sempre um profissional de educação física de confiança para que ele possa ajudá-la a traçar um plano de exercício que seja adequado ao seu estado físico.

Mas acima de tudo, nunca desista de controlar sua gula, pois tudo na vida requer esforço, e com esse problema não poderia ser diferente.

-Procure Sentir a Necessidade de Mudança o Modo de Vida

De acordo com especialistas, a Compulsão alimentar ou a gula, como queiram chamar não apenas abaixa a autoestima do indivíduo, como também pode comprometer a sua saúde física e mental.

Segundo pesquisadores, a obesidade pode colocar a pessoa em risco elevando sua pressão arterial, aumentando seu colesterol, provocando enfermidades como diabetes do tipo 2, doenças da vesícula biliar, enfermidades no coração e até mesmo um tumor cancerígeno.

As pessoas devem ter em mente que não são as únicas a sofrerem com este tipo de transtorno alimentar, e por isso devem dividir seu problema com outros que sejam capazes de entendê-la.

A pessoa deve ter uma conversa direta com os especialistas, e não sentir vergonha por ser guloso, para que possa receber o tratamento em longo prazo que ela com certeza irá precisar.

A abordagem terapêutica utilizada nesses tipos de pacientes deve ser gradual e regular para ajudá-los a perder e manter o peso por toda a vida de maneira mais eficaz. 

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