Muitas pessoas tem o sonho de fazer cirurgia plástica, um implante de silicone nos seios, nas nádegas, cirurgia estética nos olhos, nariz, alguma outra região do rosto ou corporal. Mas o grande empecilho na maioria dos casos é a situação financeira. As cirurgias ligadas a estética são característicos pelo alto valor cobrado, e muitas vezes o paciente se encontra em desvantagem, não conseguindo realizar a tão esperada intervenção cirúrgica.
Tendo em vista que o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial em procedimentos cirúrgicos, é perceptível que é um mercado forte quando pensamos em vaidade e cuidados com o corpo. Mesmo em tempos de crise, como a que marcou o ano de 2016, 2017, este segmento aumentou seu percentual em comparação ao ano de 2014, em cerca de 23% e 8 % em cirurgias reconstrutoras e estéticas respectivamente.
As facilidades em pagamento tem se tornado algo comum nas clínicas, possibilidades de pagamento no cartão de crédito, parcelamentos, financiamentos e até mesmo o consórcio têm se tornado serviços e meios mais procurados pelos pacientes. Bancos como o Bradesco oferece ao cliente o CDC, crédito direto ao consumidor, que é direcionado para cirurgias plásticas especificamente, sendo possível realizar até 70% de financiamento e o pagamento em até 48 meses.
Em 2009 foi colocada em prática uma lei que cartas de crédito de consórcio podem ser usadas em qualquer tipo de serviço além de bens que já era comum, e dentre eles foi colocado a opção de cirurgias plásticas. Tais empresas de consórcios não devem indicar os médicos aos quais os clientes irão realizar o procedimento, sendo este uma escolha e obrigação de cada cliente. Esta determinação foi resolução do CFM, conselho federal de medicina, que inclusive veta caso a empresa do consórcio encaminhar o cliente a um determinado médico. A modalidade de consórcio é vantajosa, já que permite que o cliente, com o dinheiro na mão negocie a melhor forma de pagamento com o médico diretamente, e ainda pode escolher qual o valor de parcela que pode pagar, num prazo máximo de até 48 meses.
O Consórcio de Cirurgia Plásticas
O consórcio funciona de maneira muito simples e similar a outros tipos. Inicialmente você escolhe o valor de sua carta de crédito, o quanto pretende gastar com sua cirurgia. Assim, em seguida você escolhe a empresa que administra consórcio neste tipo de serviço. Todos os que participam desta modalidade pagam suas parcelas durante o previsto em contrato, e a cada mês um sorteio é realizado, após tendo utilizado o dinheiro, continua pagando suas parcelas.
Estes consórcios de serviços específicos de cirurgias plásticas variam muito o tempo de pagamento, podendo chegar a ser de um a 4 anos. Assim, caso você for sorteado somente no final do período, por exemplo de quatro anos, terá de esperar muito tempo para realizar a cirurgia. Ou ainda, você pode dar um lance, um valor que vai além da parcela paga, e caso ela for maior, você vence. Lembrando que esse valor do lance será abatido no valor total do consórcio.
É claro que o consorcio tem taxa de juros, mas diferentemente do empréstimo, você será sorteado. No consórcio você paga uma taxa de administração para as empresas que administram as carteiras deste serviço e além disso, as parcelas podem sofrer reajuste baseadas em índices de inflação como o INPC, o índice nacional de preços aos consumidor.
