Tatuagens Para Diabéticos

Os diabéticos correm riscos se optarem por fazer uma tatuagem. A seguir, vamos ver tudo o que os médicos falam a respeito do que uma tatuagem pode causar a um diabético. Porém, damos início com um exemplo, para ficar mais claro o que pode acontecer caso uma pessoa tenha a doença e faça uma tatuagem.

Caso De Tatuagem Que Gerou Problema

Uma jovem com 29 anos de idade fez uma tatuagem sabendo que era portadora de diabetes tipologia 1. Não chegou no oitavo dia depois de ter feito a tatuagem, a jovem observou que o local além de estar muito dolorido apresentava uma erupção.

A jovem procurou o médico que constatou que existia uma bactéria que estava causando a lesão. Um diagnóstico que segundo médicos não poderia ser considerado “inesperado” uma vez que pessoas com diabetes estão mais expostas a sofrer com ataques de bactérias.

Para tratar da infecção foi receitada para jovem cefalosporina, o que de fato fez com que a lesão sumisse, mas a tatuagem ficou com alguns defeitos.

Enquanto para os médicos era evidente que o problema foi causado por uma bactéria e o que é comum em pessoas com diabetes, para o tatuador, a culpa foi da cliente que não cuidou da ferida como é recomendado. Porém, para os médicos fica bem claro que a jovem não era portadora até então daquela bactéria, que precisaria ser, para que o motivo do tatuador fosse aquele correto. Entretanto, o ferimento causado pela tatuagem abriu as “portas” para as bactérias.

Atenção Aos Cuidados Com A Tatuagem

Com o relato acima, observe que o grande problema não é a tatuagem em si, mas a lesão que é necessária provocar para fazê-la.

Apesar de nos dias atuais ser muito comum esse procedimento de tatuagem, quem deseja fazê-la deve prestar muita atenção no que diz respeito a higiene do local escolhido, como trabalha o tatuador e o pós-tatuagem.

No caso das pessoas com diabetes é um grande problema pelo fato de elas estarem mais expostas a bactérias, inflamações. Sem falar que durante o procedimento é comum que os níveis de glicemia e de pressão sanguínea aumentem e se um ou ambos não estiverem controlados, o processo para cicatrizar o ferimento da tatuagem será mais longo e o risco de infeccionar aumentará e muito.

Se mesmo assim você deseja fazer, veja as recomendações médicas:

1- Busque um profissional qualificado, principalmente em relação a higiene e que você tenha informações sobre a conduta do mesmo. Não deixe de informar ao profissional que você é diabético.

2- Na hora de escolher o local para fazer a tatuagem, evite aqueles que são chamados de “áreas de baixa circulação”: tornozelo, nádegas, região frontal das pernas, pés e lugares que normalmente você recebe insulina, como coxas, abdômen e braços. Em todos os lugares citados, a tatuagem feita em um diabético demora muito a cicatrizar e a chance de se transformar em uma infecção é muito grande.

Veja quais os outros riscos que podem representar a tatuagem:

1- Você pode ser alérgico ao produto usado e descobrirá somente na hora.

2- A cicatriz pode ter um tamanho muito maior do que você esperava, o que é chamado de queloide. Além do fato de ser feio, ainda pode ser um lugar que ficará sempre dolorido.

3- Muita atenção e exija sempre materiais descartáveis. Os reutilizados podem transmitir várias doenças como hepatites B e C e HIV, ou qualquer outra que seja transmitida pelo sangue.

4- Com níveis elevados de glicose no sangue, a cicatrização demorará ainda mais.

Tatuagem Para Diabéticos: Adesivo

Para diabéticos as tatuagens sempre vão representar um risco. Porém, pode ser que exista uma possibilidade de se ter algo com risco zero.

Cientistas norte-americanos estão estudando uma tatuagem que na verdade servirá para monitorar os níveis de glicose no sangue. A “tinta especial” será introduzida na pele e caso tenha glicose, imediatamente se perceberá uma iluminação fluorescente.

Será como se fosse um dispositivo bem parecido com um relógio de pulso. Além da tatuagem, os diabéticos terão um “sinalizador” para controlar os níveis de glicose no sangue. Deixando de lado a picada no dedo para fazer o teste de quanto glicose possuem no sangue.

Não é de hoje que cientistas tentam eliminar a necessidade de fazer o teste com a picada da agulha. A ideia da tatuagem adesiva temporária seria uma maneira divertida de cuidar dos paciente. Esse adesivo terá a capacidade de “sugar” glicose através da pele quando aplicado.

Mais Detalhes Da Tatuagem Para Diabéticos

Para fazer com que a tatuagem para diabéticos funcionam os cientistas desenvolveram um dispositivo muito flexível e bem fino. O mecanismo foi desenvolvido com base em uma pulseira, que existia, cuja a ideia era basicamente a mesma para o que funciona, o de sucção de glicose. Porém, esse projeto não foi levado a diante.

A pulseira teve o seu processo interrompido porque para sugar a glicose debaixo da pele era necessário usar uma corrente elétrica, que era muito alta. Os pacientes que experimentaram a pulseira reclamavam do desconforto que ela provocava.

No caso da ideia da tatuagem para diabéticos temporária ela acaba em 100% com o problema, o desconforto causado pela corrente elétrica, que deixa de ser necessário.

Para detectar a presença da glicose, a tatuagem faz através de um enzima que é capaz de quebrar o açúcar em peróxido de oxigênio e hidrogênio.

Não se trata exatamente de uma super novidade essa da tatuagem para diabéticos, uma ideia parecida foi levantada uma vez, mas também não seguiu em frente.

No caso da tatuagem para diabéticos é unir a vontade de se ter uma tatuagem, mas sem enfrentar as agulhas e ao mesmo tempo se protegendo, controlando o nível de glicose, e aí, sem levar as desagradáveis picadas.

Se trata de um dispositivo complexo, a ideia é boa, foi testada, mas ainda existe muito trabalho a ser feito. Porém, os diabéticos certamente ficarão felizes com a possibilidade de fazer o teste do açúcar sem ter que usar a agulha.

Cientistas estão desenvolvendo uma tinta para tatuagem que muda de cor dependendo do nível de açúcar no sangue. Os médicos geralmente não incentivam tatuagens para diabéticos, porque a pele pode inflamar e causar infecções. Contudo, esse novo tipo de tatuagem desenvolvido pelos pesquisadores do Charles Stark Draper Laboratories, em Boston, nos Estados Unidos, é considerado muito útil na luta contra o diabetes.

A nova tinta que está sendo desenvolvida contém nanosensores minúsculos que medem as mudanças do nível de açúcar no sangue. A tinta fica amarela quando o nível de açúcar está perigosamente alto, a cor roxa significa um baixo nível de glicose, e a cor laranja mostra que o nível de glicose está normal.

Há duas grandes vantagens deste método de checar o nível de açúcar no sangue. Primeiro de tudo, os nanosensores irão verificar o nível de açúcar no sangue a cada segundo, e embora a tatuagem irá levar cerca de 20 minutos para mudar a sua cor, é ainda mais eficaz do que o método de verificação geralmente feito duas vezes por dia que os diabéticos estão usando hoje em dia.

Agora os cientistas estão verificando a compatibilidade da tinta com a pele humana, eles também estão trabalhando para melhorar a precisão da medição. Se tudo correr bem, a nova tecnologia estará disponível nos próximos 10 anos.

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Categoria(s) do artigo:
Pele

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