Cirurgia Para Orelhas de Abano

Algumas cirurgia podem ser muitas arriscadas. Hoje em dia, existem aquelas que apresentam quase nenhum risco, além das estéticas, que são as mais feitas em todo o mundo. Porém, as cirurgia mais procuradas são as de correção de orelhas de abano, que podem ser feitas em crianças e também em pessoas mais velhas. A Otoplastia é conhecida como um método milagroso, criado por diversos pesquisadores, afim de corrigir um pequeno erro na área das orelhas. Saiba como esta cirurgia funciona e mais algumas outras curiosidades.

Orelhas de Abano

Algumas pessoas acabam nascendo com as orelhas mau formadas, o que acaba dando alguns problemas conforme o desenvolvimento da criança. As famosas orelhas de abano acabam trazendo um grande transtorno ao seu portador, apesar de não ser considerada uma doença. Tal problema é considerado uma pequena deformação no formato das orelhas, o que pode deixa-las mais avantajadas, levando as mesmas a sobressaírem ou chegarem a tamanhos maiores do que os normais. É quase uma característica genética. A borda lateral das orelhas caba se afastando da cabeça, Nela, existe também o que os especialistas chama de apagamento da anti-hélice, ou seja, a dobra interna da orelha pode ficar com formato brusco de antena parabólica.

Antes e Depois

Antes e Depois

A Solução

Antigamente, a má formação das orelhas, era menos comum, mas hoje em dia se tornou bastante constante. Por isso, alguns especialistas estudaram e acabaram descobrindo que este problema tem solução e ela se chama Otoplastia. A otoplastia nada mais é do que uma cirurgia que concerta as orelhas de abano, dando um aspecto normal para as mesmas.

A otoplastia consiste em ajeitar a anti-hélice das orelhas, diminuindo-as de tamanho e transformando-as em uma forma não pagada, retirando a má formação em formato de antena. Além disso, a cirurgia visa diminuir a distancia entre as orelhas e o couro cabeludo, conferindo à elas um tamanho normal.

Idade ideal

Muitas crianças podem dar adeus às orelhas de abano com alguns anos de vida. A cirurgia é aconselhada para maiores de 6 anos de idade, para minimizar alguns riscos que ela pode trazer em crianças de idade bem menor. É nos seis anos de uma criança que as orelhas completam o seu desenvolvimento em tamanho, alcançando a medida de uma orelha adulta. É neste período também que a criança começa a sua vida escolar e pode acabar sofrendo com as consequências dessa má formação nas orelhas, Por isso, este período etário é muito recomendado pelos médicos para se iniciar o procedimento cirúrgico.

Procedimento Cirúrgico

A cirurgia conhecida como Otoplastia visa corrigir a má formação das orelhas, deixando-as sem nenhuma sequela de que um dia existiram ali as orelhas de abano. A cirurgia é feita com a maior cautela possível mas mesmo assim é um processo rápido e indolor, com uma forma de recuperação não tão longa. Após o procedimento cirúrgico, as orelhas voltam ao seu formato normal, como deveriam ter nascido.

A técnica na cirurgia é feita em algumas etapas não tão complexas e que podem demorar menos de uma hora dependendo do paciente. Confira as técnicas cirugicas da Otoplastia logo abaixo:

Saiba Mais

Saiba Mais

1. Retira-se um pouco da pele de trás da orelha para continuar com o procedimento cirúrgico e fazer as devidas correções posteriores.

2. Em seguida, alguns pontos na cartilagem da orelha são selecionados, no mesmo local onde se retirou a pele da orelha.

3. A cartilagem é manuseada afim de fazer co que a orelha volte ao seu tamanho e formação natural, eliminando o aspecto de “abano”.

4. A orelha é suturada e depois de um certo período, há a cicatrização após a retirada dos pontos.

5. Atrás da orelha pode haver uma cicatriz que ameniza o seu aspecto com o passar do tempo e quase não será notada.

Internação

Após a cirurgia, o paciente passa por um curto período de internação. Ele pode ser liberado no mesmo dia do procedimento cirúrgico e no máximo até um dia depois do mesmo. São raros os problemas relacionados a otoplastia e poucos os casos em que o paciente teve que ficar por um longo tempo de internação antes ou depois da cirurgia.

O Pós-Operatório

Para começar a recuperação após o procedimento cirúrgico, é preciso seguir algumas regras básicas para que a recuperação seja a melhor possível. Confira logo abaixo:

1. Não se deve dormir sob as orelhas operadas por pelo menos 3 semanas após a cirurgia. Qual trauma nas orelhas deverá ser evitado, até mesmo sob o risco de arrebentar os pontos da sutura.

2. Deve-se usar uma bandagem elástica para proteger e manter as orelhas longe de qualquer trauma que possa ser causado a sutura. Tal curativo poderá manter as orelhas mais próximas da cabeça por pelo menos um mês e meio, a fim de eliminar de vez o aspecto de “abano”. Este procedimento também é uma das etapas importantes do processo cirúrgico.

3. Use curativo elástico na hora de dormir e retire-o durante o dia.

Complicações

Embora sejam raras, as complicações podem ocorrer e é preciso estar ciente delas, até porque toda a cirurgia tem seus riscos. Dentre as complicações, podem ocorrer as seguintes:

1. Hematomas

2. infecções

3. Deiscência ( abertura da sutura)

4. Problemas relacionados à anestesia

5. cicatriz hipertrófica ( com tamanho maior que o normal)

Anestesia

Para realizar a cirurgia de otoplastia podem ser usados alguns tipos comuns de anestesias. Elas podem ser locais ou gerais, dependendo das condições do paciente. Uma bastante comum é a anestesia local com sedação.

Resultados da Otoplastia

Logo após a recuperação da cirurgia, ou seja, no mesmo momento em que ela é realizada, as mesmas atingem praticamente o seu tamanho normal, atingindo um tamanho ideal. Porém, existem ainda alguns edemas e a equimose, deixando as orelhas um pouco inchadas e com roxidão. Esses sintomas pós cirúrgicos podem sumir em apenas 21 dias, normalizando o aspecto das orelhas. Já a cicatriz demora apenas 6 meses para amadurecer.

Para saber mais, confira o vídeo abaixo preparado por especialistas no assunto

Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

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Categoria(s) do artigo:
Cirurgias Plásticas

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