A calvície masculina ou nos consultórios dos dermatologistas, alopecia androgenética, é caracterizada pela perda parcial dos cabelos pelo qual passa boa parte dos homens. O que leva a um homem sofrer com esse problema é uma tendência genética e o que se observa, segundo pesquisas, que os europeus é quem sofrem mais com o problema. Apesar de muitos estudos em torno do tema, ainda não existe um tratamento que faça a calvície reverter.
O Processo até Levar a Calvície
Os homens não perdem os cabelos da noite para o dia virando carecas. Aliás, nesse processo de perda dos fios é muito comum que as pessoas acreditem que os cabelos ficam ralos em consequência da queda, mas os dermatologistas garantem que uma coisa não tem a ver com a outra.
O processo de perda de cabelos pelo que passa um homem está relacionado aos hormônios masculinos, que são o testosterona e os seus derivados. E claro, o fator genético, por isso, vale a pena saber quando o pai começou a perder os fios para iniciar um tratamento logo deste ponto.
Segundo os especialistas, as “manifestações clínicas” que leva a calvície masculina podem variar, isto é, enquanto um homem pode dar sinais de perda logo na adolescência outros podem ter os primeiros somente em idade mais avançada. O mais comum são as chamadas de alopecia androgenética de padrão bitemporal, as populares “entradas”, que são sempre “o primeiro passo”. Em seguida, a perda acontece no topo da cabeça, cujo nome é perda no vértex, passando a região mediana e muitos ainda preservam para sempre ou por muito tempo, os cabelos na parte mais perto do pescoço.
Sobre o Hormônio que Leva a Calvície Masculina
Depois de tantas pesquisas, que ainda prosseguem, em busca de um modo de acabar de vez com a calvície masculina, se descobriu que um dos hormônios pode ser produzido. O chamado di-hidrotestosterona ou popularmente DHT, graças a uma reação química, pode ser produzido com o testosterona circulante. Esse processo é feito com a ajuda de uma enzima cujo nome é 5 alfa-redutase.
Outro fator já descoberto pelos pesquisadores na área dermatológica é que a DHT é o hormônio principal causador da calvície masculina, porque ele age com 5 vezes mais força causando o efeito negativo e a perda dos fios.
Sabendo-se disso foi encontrada uma razão para que a perda dos fios não seja idêntica em toda a zona da cabeça. Os receptores para esse hormônio estão distribuídos no couro cabeludo masculino de forma irregular e por isso, a perda aqui e não ali, mais e menos em outro lugar.
Segundo os dermatologistas, o que faz com que o cabelo desapareça por completo em uma região do cabelo é o que eles chamam de miniaturização. Porém, se trata de um mecanismo que ainda não foi descoberto como funciona pelos pesquisadores. O que eles consideram como hipótese é que hormônios masculinos, graças a ligação que possuem com os pelos, sofram com uma leve alteração no que diz respeito ao próprio crescimento.
A calvície masculina é tratada com uma doença e um homem deve ir até um dermatologista para avaliar o seu quadro, isso será feito através de exames físicos. Porque é possível sim que um homem esteja perdendo cabelo não só pelo efeito da alopecia androgenética, mas por outros motivos. Por isso, os médicos fazem exames com lentes, o chamado dermatoscopia, que é de grande importância para dar um diagnóstico preciso da causa da perda dos fios. O mesmo aparelho é usado para manter “de olho” a evolução do problema. Além disso, são feitos outros exames, que varia da necessidade do caso, como o tricograma, a biopsia e a vídeo dermatoscopia.
Como é Feito o Tratamento da Alopecia Androgenética
Dá para imaginar que não existe muito que possa ser feito para prevenir a doença de calvície masculina, pelo menos por enquanto, já que ela é determinada pela genética. Porém, o que vem sendo muito usado e de forma eficiente são tratamentos que retardam a queda dos fios e até mostram uma melhora discreta no crescimento de novos.
O ideal para que esse tratamento valha a pena é que ele seja feito o quanto antes e um homem pode avaliar a necessidade de inciá-lo olhando para o pai. Os dermatologistas recomendam dar início ao tratamento com a idade inferior a 10 anos de quando os pais começaram a notar que estavam perdendo os cabelos.
Os medicamentos que são usados para o tratamento da calvície masculina são sempre os mesmos em qualquer parte do mundo, remédios com minoxidil, normalmente, loções e shampoos. Em alguns casos, ainda é feito uso de medicamento oral, a finasterida. É bem verdade, que com o uso dessas medicações, alguns homens notam o estímulo de crescimento de novos fios, mas nem sempre acontece, elas apenas inibem a queda de mais e mais cabelos.
Se trata de um tratamento para vida toda, uma vez iniciado não é como em outros casos, que em um momento a medicação é suspensa. Não, os medicamentos deverão ser rigorosamente ministrados sempre.
Os dermatologistas também chamam a atenção para que o homem que faz uso do medicamento nãos e assuste se no início do tratamento, nos primeiros 2 meses, se observe aumento na queda dos fios e não o contrário. E também, vale ressaltar que a medicação pode provocar alguns efeitos colaterais, que são: taquicardia (mais raro), aumentos dos pelos em lugares não desejados como nas mãos e no rosto e um pouco de irritação no couro cabeludo quando a loção é aplicada.
Ressaltando mais uma vez que o tratamento não pode ser interrompido e nem dado por encerrado. O que mantém os benefícios do medicamento é o seu constante uso e a doença, não se esqueça, age de forma progressiva. Falando da finasterida, ela também pode causar alguns efeitos colaterais, que são eles: aumento do volume das mamas, disfunção ejaculatória, perda de libido e muito raro, depressão. Mas, os dermatologistas garantem que são alterações que não permanecem e logo passam. O que quer dizer que não impedirão o uso da medicação.
Alguns homens que chegaram a um estágio avançado de calvície, o que não poderia ser remediado com a medicação existente no momento, podem recorrer a um transplante capilar. A cirurgia tem se tornado uma prática muito comum e o que se observa são ótimos resultados quando o transplante é feito com um bom profissional.